A catarata é a principal causa de cegueira reversível no mundo. Após os 50 anos de idade, a quantidade de pacientes acometidos por essa doença aumenta progressivamente. A prevalência de catarata é de 47,1% na faixa etária entre 65-74 anos, chegando em 73,3% nos indivíduos acima de 75 anos.
O que é catarata?
No nosso olho, temos dois sistemas de lentes: um que fica na frente do olho, que é a córnea, e outro que fica no meio do olho, que é o cristalino. Quando o cristalino começa a ficar opacificado, passamos a chamar de catarata. De um modo simplificado, se trata de uma lente “suja” dentro do olho.
Quais são os fatores de risco
O principal fator de risco para o desenvolvimento da catarata é o envelhecimento. Outros fatores de risco frequentemente associados são: trauma nos olhos, certas doenças dentro do olho (por exemplo: uveíte), radiação ultravioleta (exposição solar prolongada, sem uso de óculos de sol), diabetes, tabagismo, uso de algumas medicações (p. ex.: corticoide), dentre outros.
Quais são os sintomas apresentados por pacientes com catarata?
O principal sintoma é a redução progressiva da visão. É como se o paciente enxergasse através de um vidro sujo, dando a impressão de que os objetos à sua frente estão amarelados, sem a mesma nitidez, com perda do contraste e das definições das cores.
Muitos pacientes referem dificuldade para dirigir à noite, por conta da presença de halos e ofuscamentos. Não é incomum que a catarata esteja associada a quedas e depressão em pacientes idosos, por conta da dificuldade para enxergar.
Como é feito o diagnóstico de catarata?
A catarata é diagnosticada através do exame oftalmológico completo de rotina, no qual é possível identificar a doença e mensurar o grau de comprometimento na visão do paciente.
A catarata tem cura? Como é o tratamento?
Sim. O tratamento é cirúrgico, com a remoção da catarata e implante de uma lente transparente dentro do olho, restabelecendo a visão do paciente. Hoje em dia, a tecnologia tem evoluído bastante, tornando essa cirurgia cada vez mais segura e com melhores resultados, melhorando muito a qualidade de vida dos pacientes.
Quer saber mais?
Consulte o seu oftalmologista.
